quarta-feira, 13 de junho de 2018

Médico prescreve livros para crianças atendidas em hospital do Itapoã, no DF


A iniciativa faz parte do projeto Prescreva um Livro, idealizado em 2016 para criar o hábito de leitura em uma região onde os habitantes leem menos do que a médio do Distrito Federal.

Fonte: g1.globo

domingo, 10 de junho de 2018

Entrevista com Érica Montenegro


Biografia


Érica Maria Silva Montenegro de Mélo (05/05/1981) é paraibana, mas vive no Recife desde 2004. Deixou Campina Grande para viver um grande amor, as alegrias de ser professora de escola pública no Recife e trabalhar com o acompanhamento pedagógico na Secretaria de Educação do Jaboatão dos Guararapes. Pedagoga (UFCG) com Pós-graduação em Psicopedagogia (UEPB) e Mestrado em Ciências da Linguagem (Unicap – PE), divide seu amor entre a sua família e seu trabalho com a educação. Professora de Biblioteca, na Escola Municipal do Coque, todos os dias alimenta sua paixão pelos livros de Literatura Infanto-Juvenil. Trabalha como professora do curso de Pedagogia e na Pós-graduação, vivenciando as alegrias do trabalho com a linguagem e as histórias para o público jovem e adulto. Participa como Voluntária/ Conselheira Consultiva da Empreende-ler – associação para o trabalho com empreendedorismo e contação de histórias. É contadora de Histórias e está se especializando em Literatura Infanto-juvenil.




Perguntas:

1-  Como surgiu o interesse por ser contadora de histórias?
A contação foi consequência da publicação do meu primeiro livro: De lagarta a Borboleta... Que transformação (Ed. Edificantes – Recife, 2007).
Comecei a ir nas escolas e na convivência com as crianças, senti a necessidade de começar a contar a minha história e de outros livros. Então fui fazendo isso e estudando, até que, quando vi, estava contando!

2- Como você escolhe as histórias que vai contar?
Na verdade, são as histórias que nos escolhem! Mas quando preciso definir eu me deixo guiar pelo propósito do momento e procuro aquelas que tem a ver com o que estamos fazendo. Mas sempre há espaço para contar aquelas que combinam com quem está ouvindo também.

      3-    Qual livro de história infantil sobre inclusão você indica para trabalhar em uma sala de aula onde há a presença de alunos especiais? E quais recursos utilizar?
É um desafio pensar em histórias assim, com uma temática. Mas eu gosto muito de Na minha escola todo mundo é igual (Rossana Ramos) Rodrigo enxerga tudo (Merkiano Charan Filho) e Como um peixe na água (Daniel Nesquens)


      4-    Ao contar uma história, você faz adaptações de acordo com a idade de quem irá ouvi-la?
Essa coisa da adaptação é bem delicada, porque, na verdade, o próprio leitor já realiza essas adaptações inconscientemente. Geralmente eu conto tal como a história é, tentando não comprometer o sentido, porque quando é uma boa história, ela vai chegar nos ouvidos do leitor do jeitinho que ele precisa, no caminho que ele trilhar.

      5-    Que tipo de história você gosta de contar?
Essa pergunta é bem inquietante, porque na verdade eu gosto de contar de tudo, desde que eu não precise memorizar o texto para declamar, porque minha memória não ajuda. Mas tenho um carinho especial pelos contos maravilhosos.


      6-    Você tem um livro de história infantil favorito? Qual?
Sim... Tenho vários! Mas livro é como paixão de adolescente: o novo sempre é mais forte! (RS!), então eu costumo dizer que tem alguns que ficam para sempre em nossa história. Acho que o meu preferido é A força da palmeira  (Anabella Lopéz)

      7-    Qual o maior desafio, para você, no momento de escrever histórias?
Há grandes monstros que assombram minhas histórias: a falta de tempo para me dedicar a elas e a dificuldade de encontrar editoras que se disponham a analisar originais de autores desconhecidos, como eu.
Mas o pior deles é a responsabilidade em escrever algo que seja impactante, que de às pessoas o prazer de ler.

      8-    Quais os livros que você já escreveu?  
     Publiquei três livros pelas Edições Edificantes do Recife: De lagarta a Borboleta: que transformação! (2007)Corrida Maluca (2009) Mistério no Sítio (2011). Em 2013 a Editora IMEPH publicou A Casa do Caracol.
     Em 2017 publicamos, em parceria com poetas, a Coletânea Pegadas da Escrita. Também foi publicado o conto O beijo no livro Palavras de Papelão, numa coletânea de textos de amigos, em cartonaria.
     Além disso, escrevo Literatura de Cordel, e tenho cerca de vinte títulos publicados.

     9-    Qual dica você daria para um professor que quer se tornar um contador de histórias?
     Primeiro ele precisa ser leitor. Ler é a primeira coisa para quem quer contar. A segunda coisa é ouvir, porque não é suficiente ser contador de histórias. A escola precisa também de pessoas que sejam mediadoras de leitura, que sejam capazes de ajudar as crianças a construírem sentidos e isso se pode fazer também quando se escolhe uma boa história para ler. A terceira coisa é procurar estudar, porque a formação para ser contador de histórias nos oferece a possibilidade de fazer um trabalho com qualidade e identidade.

    10-  Há diferença entre ler e contar uma história? Qual?
São muitas diferenças, inclusive esse é um conteúdo denso e diverso, porque muitas pessoas pensam ler e contar como sinônimos. Na verdade, ler a história requer uma “performance” diferente, porque a expressão corporal, a leitura do texto, a forma como se olha para as pessoas que estão ali, os gestos e as imagens que a gente vai construindo enquanto lê são diferentes de quando se conta uma história sem o livro. No entanto, gosto muito de enfatizar que, para se formar leitores, a leitura é, talvez, mais importante, que só ouvir a história. Mas as crianças precisam ter acesso a essas duas práticas, sempre! 

domingo, 3 de junho de 2018

NOS ENVIE A FOTO DE SUA COLEÇÃO


Sabemos que nossos leitores têm ótimo gosto para livros, por isso pedimos que nos envie fotos da sua coleção, essa será uma forma de indicar bons livros e formar ainda mais leitores por todo o mundo!



Coleção do Everton Rocha



Coleção da Luara Vasconcelos




Coleção da Nayara Sinara




Coleção do Wiharlley Oliveira

O que é Contação de Histórias?




A contação de história é uma prática antiga que surgiu muito antes da escrita, quando as pessoas utilizavam da oralidade para narrar acontecimentos à comunidade, transmitindo assim ensinamentos, valores, costumes, mitos e crenças de geração a geração, num movimento incessante de recriação, também usavam desta prática para o entretenimento, diversão e lazer.

 Muitas tradições foram mantidas por meio da Contação de história, como por exemplo, certas lendas que dentre as inúmeras interpretações acerca de sua finalidade originária, acredita-se que algumas tinham o objetivo de proteger as crianças dos perigos da mata (animais peçonhentos, animais selvagens, rios perigosos, queda em buracos, caminho duvidoso) impedindo-as de se afastar muito de sua casa, principalmente à noite, devido ao medo dos seres surreais apresentados nas histórias, como por exemplo, chupa-cabra, lobisomem e pai do mato.

Histórias são fontes maravilhosas de experiências. São meios de ampliar o horizonte da criança e de aumentar seu conhecimento em relação ao mundo que a cerca. É através do prazer ou emoções que as histórias lhes proporcionam que o simbolismo, implícito nas tramas e personagens, vai agir em seu inconsciente.

A literatura infantil, principalmente os contos de fadas, podem ser decisivos para a formação da criança em relação a si mesma e ao mundo a sua volta.

As diferenças que mostram os personagens bom e maus, feios e bonitos, poderosos e fracos, facilitam à criança a compreensão de certos valores básicos da conduta humana ou do convívio social. Através deles a criança incorporará valores que desde sempre regem a vida humana.



Fonte: Lendo.org

quarta-feira, 30 de maio de 2018

A Importância da Leitura na Infância


Ler sem dúvida é essencial para o desenvolvimento do intelecto do indivíduo, o hábito de ler desde cedo estimula a criatividade e desenvolve as habilidades de interpretação textual e da escrita de forma mais completa. De modo que, a leitura amplia o vocabulário e o conhecimento abundante de palavras de campos semânticos e fonéticos.

Os livros infantis trazem grandes ensinamentos para as crianças, os pequenos começam a imaginar, tornam-se críticos, criativos, éticos e percebem que as dificuldades podem ser vencidas.

Indicações de alguns livros infantis que podemos usar para trabalhar sentimentos e sensações são:


Ernesto de Blandina Franco e Ilustrações de José Carlos Lollo.
Trabalha as possíveis maneiras de lidar com as diferenças: a solidão,
a exclusão, preconceito e o efeito da fofoca.




A princesa imperfeita de Gabriela Salim Xavier Moreira, Sebastião Sousa Almeida,
Carmem Beatriz Neufeld e Ilustrações de Mauro Cézar Freitas.
Trabalha a autoestima, autoconfiança, discussão sobre autoimagem: a protagonista do livro Aline é recusada no festival de balé por ser gordinha.




Mari e as coisas da vida de Tine Mortier e Ilustrações de Kaatje Vermeire .
Trabalha a perda, saudade. Mari tem uma cumplicidade com a avó que adoece,
E fica sem se mover e não se expressa mais como antes.




terça-feira, 29 de maio de 2018

Aplicativos que auxiliam no aprendizado

Em um mundo cada vez mais tecnológico, muitas coisas estão mudando, inclusive as formas de aprendizagem, com ajuda da internet e das tecnologias associadas a ela, é possível utilizar diversos recursos que podem ser muito interessantes e atrativos para as crianças.

Um desses recursos que a tecnologia vêm nos oferecer são os aplicativos, que podem, em sua maioria, ser instalados em dispositivos móveis como os smartfones e tablets, e muitos desses aplicativos são grautitos ou de baixo custo.

Veja a seguir alguns aplicativos que podem auxiliar no processo de alfabetização:



  1. ABC do Bita
O abc do Bita é um abecedário interativo em português que funciona como um brinquedo para crianças em início de alfabetização. Seus jogos educativos estimulam o raciocínio lógico, a coordenação motora e o desenvolvimento dos pequenos. 








     2. Ler e Contar

Seu filho aprende enquanto se diverte, este aplicativo traz vários joguinhos e atividades que trabalham o alfabeto, as sílabas, os números, soma e subtração, vogais e consoantes, formas geométricas, animais, cores, instrumentos musicais e até língua de sinais.







      3. Silabando


Silabando é um aplicativo divertido, simples e interativo. Divide-se em sílabas simples e complexas (maiúsculas, minúsculas e cursivas). Contendo exemplo de palavra e imagem em cada sílaba, e atividades de pronúncia das sílabas.








      4. Primeiras Palavras para crianças

Com diversas categorias, ajuda a aprender diversas palavras, em uma interface muito simples e agradável. A criança pode ouvir a pronúncia em duas velocidades, e ainda aprender a soletrar a palavra. O aplicativo dispõe de mais de 600 palavras ilustradas, tendo como foco crianças de 1 a 5 anos.



      5. Meu livro de Historinhas

Meu livro de historinhas, é um aplicativo que traz historinhas conhecidas, com uma ilustração animada e colorida. Todas as histórias têm a opção de legenda e de narração, pode deixar as páginas passando sozinhas ou avançar manualmente. Assim você pode escolher se quer ler para a criança, se quer que o aplicativo conte a história ou até mesmo a própria criança ler a história.




Fonte: Novos Alunos.

segunda-feira, 28 de maio de 2018

Menino de 12 anos vira 'professor' de sua mãe e a ensina a ler e a escrever

Conheça a emocionante história de Damião, filho de Sandra Maria de Andrade, uma catadora de lixo de Natal (RN).



Fonte da Notícia: Fantástico